Meu pai já ganhou um campeonato de futebol. – E daí? O meu é campão de natação. – E o meu dirige melhor que todo mundo. E tem o carro mais bonito do que o seu. E por aí afora. Quando as crianças desta idade falam de seus pais, é difícil distinguir realidade de ficção. Eles são os heróis, os campeões. Sabem tudo, dominam esportes, falam todas as línguas, ganham muito dinheiro, enfim, para os filhos, são mesmo os maiorais.
Neste ponto, não existe nenhuma diferença entre meninos e meninas. Ao chegar nesta idade, o pai passa a ser para todos simplesmente o máximo. Às vezes, esta fase coincide com outra, pela qual passam todas as crianças na pré-escola, quando a imaginação e a fantasia estão a mil. Nesse momento elas inventam histórias maravilhosas e fantásticas sobre o papai.
De nada adianta dizer a elas que é mentira ou recomendar que não fiquem contando vantagens sobre o pai. Nessa fase, as próprias crianças têm dificuldade em distinguir entre o que é verdade, exagero ou fruto da imaginação. Para elas, o papai é realmente o maior e tem respostas para todas as suas perguntas. O melhor é curtir ao máximo essa época em que os filhos dedicam admiração incondicional aos pais. Em pouco tempo, o entusiasmo com certeza diminuirá, deixando muitas saudades.
É PRECISO ADMIRAR O PAPAI
Não importam as limitações que ele tenha, seus defeitos ou dificuldades em lidar com a família. O fato é que toda criança precisa do pai para formar sua personalidade. Os primeiros anos de vida é a época mais apropriada para a formação do vínculo entre pais e filhos. Mas, se o pai for uma figura atuante e se dispuser de fato a conhecer a criança, a vida do pequeno sem dúvida ficará muito enriquecida.
Uma das melhores coisas que um pai pode fazer por um filho é simplesmente se colocar a seu lado para o que der e vier. Ele não precisa estar presente o tempo todo nem tampouco tem que ficar horas no chão brincando de casinha. Basta que a criança sinta de forma plena que o pai é um ser vivo, real e que a ama acima de tudo.
Por: Autor Desconhecido